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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

FAMÍLIA 4 - MARIA UM MODELO DE MÃE

MÃE – MARIA UM MODELO DE MÃE

INTRODUÇÃO: Algumas palavras são tão pequenas, mas carregam sobre si um sentido tão profundo, tão grande, tão bonito... Poderíamos ilustrar o que estou dizendo com a palavra AMOR.
AMOR é escrita com apenas 4 letras, mas poderíamos dizer que amor é COMPREENSÃO, BONDADE, PERDÃO, COMPANHEIRISMO, ABNEGAÇÃO, ETC. Quantas palavras se escondem atrás desta pequena palavra AMOR. Contudo eu gostaria nesta manhã de destacar uma palavra menor que AMOR, uma palavra que se escreve apenas com 3 letras. Contudo abrange todas as palavras que aqui já citamos: COMPREENSÃO, BONDADE, PERDÃO, COMPANHEIRISMO, ABNEGAÇÃO. Estou falando da palavra MÃE.
Mãe é sinônimo de VIDA, de DEDICAÇÃO e por que não dizer de SOFRIMENTO. Em fim MÃE é sinônimo de AMOR.

Embora em nosso meio evangélico não se fale muito sobre Maria, a mãe de Jesus, o homem, ela é uma figura de grande personalidade e de uma grandeza maravilhosa. Hoje gostaria de destacar algumas de suas virtudes.
Meu desejo é que ela possa inspirar você que é mãe a encarnar sua missão de mãe e levar essa missão a sério.

1 – Maria antes de se tornar mãe é uma pessoa modelo para nós homens e mulheres
• Vive na graça (Lc 1:28) – O texto nos diz que Deus favoreceu Maria. Ela se tornou bendita porque Deus a escolheu entre muitas outras mulheres para dar a luz ao Salvador.
 Quando Deus nos chama para servi-lo significa que fomos favorecidos por Ele. Eu me sinto feliz por ter sido chamado para o ministério pastoral. Você deve se sentir feliz por ser chamada para o ministério materno.
• Pessoa reflexiva (Lc 1:29) – Maria parou para pensar, porque o Anjo lhe dera aquela saudação. O que implicaria ser “muito favorecida”. Por que ela seria muito favorecida? O anjo busca tranqüiliza-la e anuncia a ela a razão de saudá-la daquela forma.
• Manifesta sua opinião (Lc 1:34) – Maria encherga uma impossibilidade, uma vez, que era virgem, nunca se relacionou sexualmente com nenhum homem, até o nascimento de Jesus Cristo. Não é incredulidade, mas a falta de conhecimento de como Deus faria, lhe faz questionar o que lhe havia sido anunciado.
• Comprometida com Deus (Lc 1:38) – Uma vez que tudo fora esclarecido a Maria, ela se coloca a disposição de Deus, mesmo sabendo que poderia não ser compreendida por seu noivo (José) e por toda a sociedade judaica.
• Relacionada com seu mundo (Lc 1:46-56) – Neste cântico, Maria, demonstra estar a par da dor de seu povo e do significado do nascimento do Messias para o povo. Também demonstra conhecer as Escrituras, pois alguns dos versos deste cântico (Magnificat) são sitações de versos do Salmo 103:17; 98:1; 118:15 e 107:9.
• Esperançosa (Lc 1:45) – Isabel declara a fé de Maria, porque ela creu na palavra do anjo e com fé aguarda o nascimento do Salvador.
• Sedenta de justiça (Lc 1:52 e 53) – Seu cântico demonstra seu desejo por justiça, embora sejam citações de versos de alguns salmos, manifesta o desejo do seu coração.

2 – Maria como mãe de Jesus é a expressão adulta do que é ser serva ou servo de Deus
• É submissa a Deus e ao marido (Mt 2:13,19 e 20)
 Note que o anjo apareceu em sonho a José, e não a Maria, nas duas ocasiões. Contudo percebemos a submissão de Maria ao seu esposo. Maria se dispôs a seguir a orientação de José, deixando sua família e indo para uma terra distante.
• É humilde para aprender lições com Jesus (Mc 3:31-35)
 Maria acompanhada de seus outros filhos vai ao encontro de Jesus e não conseguindo aproximar-se dele, pedem para chama-lo. Jesus aproveita a ocasião para ensinar a todos os que O ouviam que Sua família consistia de todos que obedecessem a vontade do Pai. Com essas palavras Jesus estava dizendo que os laços espirituais são mais fortes que os laços carnais.
 Maria demonstra humildade para aprender as lições de Jesus. Ela silenciosamente acata Suas palavras e as leva em seu coração.
• Não é uma mãe superprotetora (Lc 4:29)
 Essa passagem ocorre no inicio do ministério de Jesus. Ele acabará de ser provado e aprovado no deserto. Voltando a Galiléia, Jesus vai a uma sinagoga e lê o livro do profeta do Isaias, mais precisamente o capitulo 61. Os judeus entendendo que Cristo afirmava ser o Messias, o levam até o cume de um monte para o atirarem no precipício.
 Fico imaginando, Jesus, voltando ao Seu lar e contando o que havia acontecido a Maria, sua mãe. José já havia morrido, até este momento é Jesus quem trabalhava e supria as necessidades da família. Ele era o filho primogênito.
 Maria não o impede de continuar pregando o Evangelho do Reino, não o desencoraja a continuar anunciando que Ele era o Messias anunciado pelos profetas.
 Maria não foi uma mãe superprotetora – não procurou impedir seu filho de fazer o que deveria fazer, de buscar realizar sua missão. Maria sabia quem era Jesus e porque Ele havia se tornado homem. Ao contrário Maria:
• Reconhece a autoridade do Filho (Jo 2:1-5)
 Creio que é bom explicar que o termo “Mulher” era usado como demonstração de respeito naquela época.
 Maria me surpreende, ela demonstra que já esperava algo de Jesus. Embora as palavras de Jesus demonstrassem que Ele não estava preocupado com a falta de vinho.
 Maria pede aos serviçais que obedecessem a Jesus.
 Esta atitude de Maria demonstra que ela reconhecia Sua autoridade como Messias e Senhor. Por causa da atitude de Maria, Jesus transformou água em vinho.
• Manifesta uma solidariedade adulta para com o Filho (Jo 19:25)
 Estamos diante do quadro mais triste da humanidade. Jesus, o Deus encarnado, está pregado numa cruz, sofrendo dores terríveis, sendo motivo de escárnio por diversos homens.
 Mas lá estava sua mãe. Ela ficou ao lado dele, no pé da cruz, até o fim. Maria não se importava com que falavam a respeito Dele. Ela o amava, Ela sabia que Ele era seu salvador; que sua morte não era vã.
 Pedro o havia negado, todos se esconderam no momento que o Filho de Deus se entregou como cordeiro para tirar o pecado do mundo. Mas Maria permaneceu diante dos seus pés.
 Sua fé e sua coragem são inquestionáveis. Maria nos inspira a continuar crendo, não importa o quadro diante de nós. Ela sabia, Ele ressussitaria, Ele nasceu para vencer, não importava se naquele momento Ele estava morrendo, mas um milagre nasceria daquela morte. Você precisa crer como Maria.

Conclusão: Maria foi como pessoa temente a Deus e como mãe de Jesus, foi presente ao lado do filho até o fim.
Maria nos ensina que como servos devemos ser: submissos e humildes; reconhecendo a autoridade de Jesus Cristo, como Senhor e Salvador.
Aprendemos também que não devemos abandonar nossa fé, mesmo quando o quadro parece ser de derrota, pois nosso Deus é especialista em virar o jogo.
Você que é mãe pode fazer uma opção hoje: permanecer no papel de mãe apenas por força do destino, das circunstancias... ou encarnar a missão de mãe, como dadiva de Deus e conduzir seu filho ao caminho da justiça, da verdade, do amor, levando-o a se tornar um discípulo de Jesus Cristo, como foi Maria.

Pr. Cornélio Póvoa de Oliveira

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